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Quero começar por vos falar de uma das principais razões para avançar finalmente com o “BOW”. Hoje venho falar-vos de algo que transcende a simples ideia de viajar: os passeios e viagens de mota. Esta jornada não é apenas sobre os lugares por onde passamos, mas sobre as conexões, a cultura, a liberdade e o sentido de vida que se encontram entre curvas. Ah, e claro, a boa gastronomia que sela todo este conceito!

A paixão pelas motas é algo que muitos de nós partilham desde a juventude. A experiência de desenhar cada curva, apreciar cada paisagem e sentir a liberdade em cada quilómetro é incomparável. Não se trata apenas da velocidade ou da adrenalina, que são apenas colaterais das amizades e dos momentos únicos. A verdadeira essência está nas experiências, nas paisagens deslumbrantes e no valor da vida que cada curva mais apertada nos desperta. Andar de mota é uma forma de terapia, uma analogia perfeita para um psicólogo sobre rodas.

Entre duas rodas

Mais do que Viagens

Quando falamos em passeios de mota, estamos a falar de momentos incríveis de amizade e descoberta. Cada paragem, cada estrada e cada história partilhadafortalecem a camaradagem. É uma oportunidade para explorar a rica cultura de Portugal (e do mundo), desde a sua gastronomia até aos seus locais escondidos, criando memórias que vão muito além da estrada.

Há algo quase mágico em estar em cima de uma mota numa estrada cheia de curvas. É como se o mundo à volta desaparecesse, deixando apenas a estrada, a máquina e nós, numa simbiose e equilíbrio perfeito onde tudo é um. Nesses momentos, somos livres para simplesmente estar ali, experimentando uma sensação de paz e foco que é difícil de encontrar no dia a dia. É uma terapia em movimento, uma forma de meditação que só quem anda de mota realmente entende.

Andar de mota também é entender e respeitar o delicado equilíbrio entre o risco e o benefício. Sim, é verdade que existe um risco – a estrada é imprevisível e os perigos são reais. O melhor equipamento tem de ser uma prioridade, mas não é a solução para tudo. No entanto, o benefício, a sensação indescritível de liberdade, as amizades forjadas no asfalto e as histórias para contar superam qualquer desafio. É, por estranho que possa parecer para quem não anda de mota, uma escolha consciente, um constante calculo do risco em troca de uma experiência plena e rica.

Momentos Inesquecíveis

Aqui deste lado, a volta comum é sair de Lisboa de manhã, fazer cerca de 500 quilómetros com uma paragem obrigatória no meio (imprescindível), e regressar a casa ao final da tarde. A paragem imprescindível é, claro, o local de almoço. As nossas voltas são programadas com um destino de almoço em mente, uma mesa marcada num daqueles restaurantes dignos do melhor guia de pérolas gastronómicas de qualquer canto de Portugal. Vamos, almoçamos e voltamos, obviamente por percursos planeados, não pelos que o GPS sugere como o caminho mais rápido.

Contem com algumas publicações sobre este tema. Estou a pensar inclusive em começar a gravar os percursos no GPS e criar uma secção com um pequeno guia para cada uma destas escapadelas. Vamos ver se consigo captar alguns conteúdos de qualidade nas próximas “voltas” e depois dou novidades.

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